O encontro de grandes amigos e boa música: conheça a história do Grupo Coruja
No programa 95.5 Entrevista da Rádio Araranguá, apresentado por Gregório Silveira, a audiência teve o prazer de conhecer mais sobre a história do Grupo Coruja, uma banda local que marcou e ainda marca gerações. Os convidados especiais foram Francisco Silveira, Sandro Araújo, Maurício César Silveira, Megalvo Lopes de Araújo e Megalvo Júnior.
A história do Coruja teve início em 1979, no Camping do Morro dos Conventos. Em barracas e à beira da piscina, um grupo de amigos se uniu para tocar músicas populares brasileiras. Com o passar do tempo, o samba foi incluído no repertório, e o grupo passou a animar festas cada vez mais concorridas.
“Apesar de sermos profissionais de outras áreas, a música nos uniu de tal forma, que estamos juntos há mais de 40 anos. Temos muito apreço pela cidade de Araranguá. Tudo começou quando jogávamos um futebol na beira da praia, e depois tocávamos um cavaquinho. O negócio começou a crescer até que passamos a tocar em outros lugares”, destacaram.
O nome “Grupo Coruja” surgiu de maneira curiosa. Um dos integrantes tinha o hábito de apagar a luz mais próxima ao grupo durante as apresentações, o que levou as pessoas a brincarem, chamando-o de “Coruja”.
Membros originais e novas gerações
No estúdio da Rádio Araranguá, estavam presentes três integrantes da formação original: Chico, Sandro e Megalvo, além de Maurício e Megalvo Júnior, representando a nova geração. A formação original do Grupo Coruja incluía Sandro Araújo, Ico, Losa, Tatavo, Tilico, Menga, Dilo e Mário Canela.
“Fomos nos adequando durante todo esse tempo. Nele, novos integrantes entraram e passaram a fazer parte do grupo. Apesar disso, nunca perdemos nossa essência. A nova geração veio para somar junto a anterior. Dificilmente ensaiamos, com isso, utilizamos muito do contato visual, onde um entende o outro apenas pelo olhar”, enfatizaram.
Principais atrações
O Grupo Coruja foi por muitos anos a atração na abertura do Carnaval do Yate Club Morro dos Conventos. Entre 1981 e 1984, eles também encantaram o público em Balneário Camboriú, além das inúmeras apresentações na Evesom do Arroio do Silva e de Araranguá.
“Realizamos muitos eventos, mas teve um em Balneário Camboriú que marcou. Foi quando pedimos para tocar em um restaurante na cidade, porém o dono com um pouco de receio, deu um cantinho mais afastado do seu estabelecimento para tocarmos. O som passou a ser tão agradável que o lugar começou a encher de pessoas, até superlotar e precisarmos sair escoltados pela polícia. Foi um muito engraçado; nos lembramos até hoje. Sem dúvida ficou marcado em nossas vidas”, relembraram.
A entrevista foi uma oportunidade especial para reavivar memórias e conhecer mais sobre a história de um grupo que é referência na região. O Coruja não apenas trouxe música e alegria, mas também criou laços de uma amizade que já dura mais de 40 anos.
