IDEAS é alvo de ações por negligência médica e desvio de recursos, presidente da Câmara do Arroio está internado no HRA e pacientes de diabetes reclamam ineficiência de remédio distribuído no Bom Pastor
Matéria publicada no portal ND+ preocupa o setor de Saúde. Segundo a matéria, mães que perderam filhos denunciaram negligências no atendimento do Hospital Materno-Infantil, em Criciúma. A unidade é administrada pela organização social IDEAS (Instituto de Desenvolvimento, Ensino e Assistência à Saúde). Ainda segundo apurou a reportagem do ND +, somente na Justiça de Santa Catarina são mais de 10 ações de erro médico, além disso, o instituto já esteve sob investigação da Polícia Federal, e seus representantes são suspeitos de desviar recursos públicos. As denúncias acumulam casos de mães que perderam os filhos durante a gestação, logo após o parto e crianças que morreram nos primeiros anos de vida. Vale ressaltar que o IDEAS disputa o edital para administrar o Hospital Regional e a Policlínica com o IMAS, processo que está suspenso pela Secretaria estadual da Saúde.
No hospital
O presidente da Câmara de Vereadores do Balneário Arroio do Silva, Pedro Eugênio Coelho está internado no Hospital Regional de Araranguá. Ele extraiu um dente, mas ficou um pedacinho que acabou inflamando. A situação o levou a emergência, quando foi internado, devido à infecção. Segundo consegui apurar, ele entrou em cirurgia na manhã desta segunda-feira, 13.
Sob suspeita
Uma ouvinte que acompanhada o programa Dia a Dia, desta segunda, 13, na Rádio Araranguá, reclamou da ineficiência da medicação, (insulina), recebida por portadores de diabetes. Segundo a ouvinte, depois que a medicação mudou para canetas, a diabetes não baixa e preocupa quem precisa manter a doença sobre controle.
Outro relato
Num outro relato feito através de WhatsApp, outro ouvinte também fez o mesmo relato. Disse que após a mudança da medicação, a eficácia não é mais a mesma, no caso, não baixou de 400.
Resposta
A secretária de Saúde de Araranguá, Daiane Biff, ficou surpresa com o registro dos ouvintes e disse que precisa comprovar o que foi relatado. Explicou que tais remédios são distribuídos pela farmácia popular, pelo município e pelo estado. Tudo depende da tipagem da Diabetes. A secretária também alertou para algo que é muito comum. Os pacientes aplicam a insulina, mas consomem carboidrato em cima, o que pode causar problema de a medicação não surtir o efeito desejado. Mas orientou aos pacientes que estão enfrentando problemas a procurarem a Cinara, responsável pela assistência farmacêutica do município para relatar suas queixas, para que a secretaria possa entrar em contato com o Estado ou o ministério da Saúde, se comprovada a ineficácia da medicação.
