
“A chegada dessa usina é muito importante para Maracajá”, diz prefeito sobre inauguração da Usina de Asfalto que acontecerá nesta sexta-feira
A Usina de Asfalto do Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios da Região Carbonífera, AMREC, será inaugurada nesta sexta-feira, 15, às 15h, com a presença confirmada do Governador Jorginho Mello. Este empreendimento representou um investimento significativo de quase R$ 9 milhões e está localizado na Rodovia 476, no bairro São Gabriel, em Forquilhinha. Além de Forquilhinha, essa usina irá atender às cidades de Maracajá e Nova Veneza.
A Usina de Asfalto foi tornada possível graças ao Programa SC Mais Asfalto, implementado pelo governo do estado em 2021, e a parceria com o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da AMREC. O investimento total foi de R$ 8.753.850,17, sendo destinado principalmente para a aquisição de equipamentos essenciais, incluindo uma usina de asfalto quente (CAUQ) móvel, um silo para emulsão asfáltica, uma pá carregadeira sobre rodas e caminhões para espalhar, transportar pessoal e realizar pintura e sinalização.
Em entrevista à Rádio Araranguá, no programa Dia a Dia, apresentado por Lucas Casagrande, o prefeito de Maracajá, Anibal Brambila, falou sobre a inauguração e os avanços que será agregado a região, com a nova usina. “A chegada dessa usina é muito importante para Maracajá. Sabemos que com essa conquista, nossa produção de asfalto será maior. A usina veio completa”.
Comparando a diferença de valores, quando o município contratava uma empresa para realizar o serviço de pavimentação nas estradas, e agora, com a chegada da usina, Brambila ressalta. “Normalmente o valor fica em cima de R$ 2 milhões, contratando uma empresa para realizar esse serviço de aproximadamente 1 quilômetro, tudo depende do terreno. Com esse serviço à nossa disposição agora, o valor fica em cima de R$ 1,4 milhões. Ou seja, uma grande economia. Além disso, podemos fazer quando queremos. Quando o serviço começa ele vai até a conclusão. Nessa situação, não existe toda aquela burocracia, como na contratação de uma empresa. Um ponto importante também é a agilidade para realizar os serviços”.

Sobre a divisão da utilidade da usina entre os municípios, o prefeito explica. “Nesse momento a usina está sendo dividida pelos três municípios, que é Forquilhinha, Nova Veneza e Maracajá. A partir do momento em que ela passar a funcionar, terá os funcionários fixos pelo consórcio. Com isso, haverá a manutenção da usina, e isso será dividido pela população. Cada município vai pagar o custo de sua obra. Se Maracajá fizer 1 quilômetro, vamos pagar o custo do material. Se tudo der certo pretendemos fazer uns 5 quilômetros por ano, de asfalto”.