Comunidades de Meleiro voltam a ficar isoladas por conta das cheias dos rios

Com o transbordamento dos Rios Mãe Luzia e Cedro Baixo, estradas e plantações estão em baixo d’água, no interior de Meleiro. De acordo com a Defesa Civil, foram registradas 469 pessoas isoladas. Ao todo são três comunidades ilhadas: Barra do Cedro / Jacaré / Rio Cedro Baixo.

Além disso, o município registra vias interditadas: Ponte Baixa na boca do pique, estradas rurais, Jacaré, Barra do Cedro e Rio Cedro Baixo.

Em entrevista à Rádio Araranguá, no programa Dia a Dia, apresentado por Saulo Machado, o prefeito de Meleiro, Eder Mattos, falou sobre a situação. “A maioria dos municípios estão vivendo as consequências desse excesso de chuvas. Foram mais de 200 milímetros, muita água. Em Meleiro estávamos ontem, ainda com cinco comunidades isolados. Pela manhã recebi a notícias que duas foram desobstruídas”.

Para o prefeito, o alerta para o tráfego nas estradas precisa ser redobrado. “O grande problema são as estradas, não se sabe em quais pontos pode ter acontecido algum rompimento. A situação passa a ficar perigosa para os motoristas trafegar”.

Referente ao município ter obtido alguma ajuda do governo do Estado, Eder ressalta. “Até o momento não tivemos nenhuma ajuda. Não corremos atrás, porque os problemas não são de grande porte. Nesse momento, estaremos unidos com a Defesa Civil para resolver o problema da Ponte da Boca Pique. Precisamos sair desse paliativo, em que diante das chuvas de grande porte, tem arrebentado a ponte. Além disso, tem que ser levantado as estradas, as comunidades ficaram 12 dias isoladas. Vamos realizar esse levantamento, e tentar recursos para levantar esses pontos trágicos”. 

Estrada Araranguá a Meleiro, SC-447

Com as fortes chuvas, um dos pontos de maior estrago também tem sido o trecho da rodovia 447, SC que liga os municípios de Araranguá a Meleiro, sobre o assunto o prefeito explica. “No governo passado, pelo menos em três vezes, estive na coordenadoria regional, mostrando a deficiência daquele ponto. São inúmeras vezes ao ano, que vivemos aquele bloqueio. Essa é uma rodovia muito importante. Já temos um estudo previamente, em que aquele terreno ao longo dos anos baixou. Acredito que esse problema será resolvido, até março ou abril, alguma ação do governo do Estado possa existir”.