Em alusão ao Dia da Árvore, entidades de Araranguá promovem palestra de “Conscientização sobre a importância das licenças ambientais”

Por iniciativa da Fundação Ambiental do Município de Araranguá (Fama), em parceria com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e Associação Empresarial de Araranguá (Aciva), será realizada nesta segunda-feira, 18, a palestra “Conscientização sobre a importância das licenças ambientais”, que compõem as atividades alusivas ao Dia da Árvore. O encontro será no auditório da Aciva, com início às 19h30min.

Para falar mais sobre o tema que será palestrado, a Rádio Araranguá entrevistou nesta segunda-feira, 18, o biólogo e palestrante da Fama, João Rosado e para falar sobre a parceria entre as entidades, o presidente da CDL, Everaldo João.

“Essa é uma pauta que sempre levamos, ainda existe muita desinformação com respeito a licenciamento ambiental. Temos visto inúmeros problemas ambientais em diferentes municípios. Nesta palestra vamos falar sobre qual a contribuição do licenciamento ambiental. Vamos mostrar todo o processo que envolve o licenciamento, quem precisa realizar, como acontece, quais as funções administrativas, quando uma pessoa exerce uma atividade que precisaria ser licenciada e não foi, vamos pincelar esses temas para que as pessoas entendam mais sobre o assunto”, explicou o biólogo.

De acordo o presidente da CDL, Everaldo João, a Câmara visa sempre o aperfeiçoamento do setor produtivo. “Estamos sempre envolvidos no que possa promover o engrandecimento do setor. Com isso, estamos convidando todos para esse evento. Para nós, trazer essa oportunidade, em que nossos associados possam conhecer mais sobre as licenças ambientais, com certeza vai agregar muito ao setor. Às vezes podemos resolver um problema antes que ele aconteça. Com a palestra, será possível conhecer mais sobre as normas. As pessoas precisam entender que a Fama não é inimiga, mas aliada do setor produtivo”.

A lista de licenças ambientais abrange desde as mais simples às mais complexas. Porém, o biólogo ressalta que o que mais traz entraves, são as simples. “Por incrível que pareça, as que mais dão problema são as simples. Às vezes um corte de árvore, onde a pessoa paga uma taxa de R$ 28 e doa 10 mudas de árvores nativas para nós, ela acha que não pode cortar. Existe pessoas que acreditam que para fazer um aterro não precisa de autorização. As pessoas não têm conhecimento”.