Luiz Gonzaga Milioli: uma lenda viva do futebol brasileiro, conta sua história na Rádio Araranguá

Nessa quarta-feira, 01, o programa As Esportivas, da Rádio Araranguá, recebeu uma verdadeira enciclopédia do futebol brasileiro: Luiz Gonzaga Milioli. Em sua bela carreira já teve oportunidade de trabalhar com grandes nomes como Levir Culpi e Luís Felipe Scolari.

Milioli, que iniciou no futebol em 1983, como treinador de goleiro do Criciúma, passou por times catarinenses de destaque como Avaí, Tubarão, Joinville e Atlético de Ibirama. O criciumense, nascido e 2 de julho de 1950, já levou o nome da Capital do Carvão para o mundo. Gonzaga teve passagens pelo exterior, em times do Qatar, onde inclusive treinou a seleção do país, e também comandou equipes da China.

“Eu tive o prazer de treinar a seleção do Qatar, onde fiquei quase um ano. Foi uma experiência muito válida. Cheguei lá por intermédio do Luís Felipe Scolari, que assumiu o time do Criciúma que foi campeão da Copa do Brasil. A adaptação no país foi difícil. Cheguei a pegar 56 graus de temperatura. Aí depois fui para a China, onde fazia 20 graus negativo e tínhamos que treinar na neve. E como tinha gente naquele país. Mas tudo vale a pena para adquirir experiência”, relembra Milioli.

Dedo do Milioli na conquista da Copa do Brasil

O treinador também teve participação na equipe do Criciúma que foi campeã da Copa do Brasil, em 1991.

“Eu fiz os dois primeiros jogos do Criciúma na Copa do Brasil e depois assumiu o Scolari”.

Luiz Gonzaga Milioli, inclusive, está estampado na história do Criciúma, como um dos que mais treinou a equipe Carvoeira.

“Até onde eu lembro, eu assumi o Criciúma profissional por 11 oportunidades. Em todas elas o time estava mal. Eu sempre assumi quando estava difícil. Demoravam para achar outro treinador e me colocavam. Mas sempre me dei bem. Uma vez peguei o time em oitavo e, em quatro rodadas, já estávamos em primeiro. Teve campeonato que eu treinei o Sub-15, Sub-20 e o profissional ao mesmo tempo”.

Passagem pela AEC   

“Em 1995 passei pelo Araranguá e foi uma boa época. Tiramos férias no Criciúma e o Carlinhos Premoli, que tinha assumido o AEC (Araranguá Esporte Clube) ia sempre buscar jogadores na base do Criciúma, mas chegando lá, disse que queria me levar. Ele me chamou de canto, me ofereceu um bom salário e um carro para andar. Acabei aceitando treinar o time durante minhas férias. Fomos muito bem e perdemos apenas um jogo”.

Confira a entrevista completa com essa referência do futebol brasileiro