
Mesmo com conversas adiantadas, contrato de gestão do HRA ainda não foi assinado
Há menos de 15 dias para o encerramento do atual contrato de gestão do Hospital Regional de Araranguá, a renovação entre o governo do Estado e o Instituto Maria Schmidt – IMAS ainda não foi definida. O presidente do instituto, Robson Schmidt, informou em entrevista ao programa Dia a Dia com Saulo Machado, na Rádio Araranguá, que as conversas estão adiantadas mas ainda faltam alguns pontos a serem definidos. A proposta do governo é a renovação com o mesmo valor pago no atual contrato.
“Já estamos em trâmite com o Governo do Estado para renovação. Essas conversas estão bastante adiantadas. Já tivemos algumas conversas e reuniões para definir os termos do novo contrato e a gente tem alguns impasses em relação a algumas metas e ao valor, mas tudo já está muito bem encaminhado e a gente acredita que possa ter um desdobramento nos próximos dias, porque o contrato se encerra no dia 14 de novembro, e a gente tem que estar com esse contrato assinado e finalizado para ter a continuidade”, disse o presidente do IMAS.
Um dos pontos que ainda não foi totalmente definido foi o valor do contrato. Segundo Robson Schmidt, o Estado propôs a renovação com o mesmo valor, porém, o IMAS alega ter dois reajustes ainda pendentes. “Eles têm intenção de renovar pelo mesmo valor, eles alegam uma série de situações que inviabilizam a renovação, só que a gente têm dois pedidos de reajustes pendentes, de 2023 e 2022, que não foram dados. Esse é o ponto mais difícil para a gente poder superar”, relatou. Schmidt ainda afirmou que é intenção da Organização Social renovar o contrato mesmo sem o aumento no valor. “A gente fica (sem reajuste), mas a gente vai buscar esse reajuste com outras medidas. Até porque esse reajuste não foi negado pelo atual governo, ele simplesmente foi ignorado pelo governo passado. E aí uma série de medidas legais dificultam que o governo atual reconheça esse reajuste que deveria ser dado em novembro do ano passado”, falou.
Ainda de acordo com Robson Schmidt, a renovação não prevê nenhum novo serviço ou atendimento a ser prestado no Hospital Regional de Araranguá. Qualquer novo atendimento precisará ser adiado no novo contrato. “Essa é uma construção que a gente têm feito desde o inicio do contrato. A gente criou novos serviços e esses serviços foram aditivados. A gente têm um série de projetos a médio e longo prazo para o Hospital Regional de Araranguá e para que esses projetos saiam do papel, como esse é um hospital tocado exclusivamente com recursos do governo do Estado, é necessário que venham os aditivos”, completou.