
Novo Protocolo de Acolhimento e Classificação de Risco é implantado na UPA de Araranguá
Em entrevista concedida à Rádio Araranguá, no programa Estúdio 95, as autoridades de saúde da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), compartilharam detalhes sobre as mudanças significativas na abordagem de triagem e atendimento aos pacientes. A coordenadora da UPA, Ellen Lazaretti, e a gerente de enfermagem, Bruna Castro, explicaram a implementação do novo Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PAC), e destacaram como essas alterações estão aprimorando a eficiência no atendimento.
Antes da atualização, a UPA operava com 50 fluxogramas para coletar informações e classificar os pacientes. Agora, o PAC apresenta um protocolo visualmente mais atraente e simplificado, facilitando o trabalho dos enfermeiros durante o atendimento. Ellen Lazaretti ressaltou que o novo sistema oferece um aparato de informações mais elaborado, proporcionando um atendimento mais eficiente.
Grande procura pela UPA e desafios no encaminhamento para Unidades Básicas de Saúde
Apesar das mudanças no protocolo, a coordenadora destacou a procura crescente pela UPA, especialmente durante o verão, quando acontecem cerca de 12 mil atendimentos. “Algumas situações poderiam ser encontradas em unidades básicas de saúde, mas as portas da UPA estão sempre abertas para atender a comunidade”, ressalta.
O papel do novo sistema na classificação de risco
Para a gerente de enfermagem, Bruna Castro, o novo sistema deve auxiliar ainda mais na classificação do paciente. Visto que abrange muito mais diagnósticos para um melhor encaminhamento. “As cores continuam as mesmas, mas o protocolo muda mais para o profissional que está trabalhando do que para a população. Nosso atendimento será melhor, em como lidar com os pacientes”, explica.
O que é a classificação de risco?
A classificação de risco é um método utilizado nos serviços de urgência e emergência, voltada para avaliar e categorizar os usuários que necessitam de atendimento prioritário.
Esta classificação adota dispositivos que priorizam o atendimento de acordo com quadro clínico com o objetivo de aliviar o sofrimento e salvar vidas. Em contraponto ao tradicional atendimento sem critérios orientado somente pela ordem de chegada.
O significado das cores
Cada cor tem um significado, que identifica o grau de risco e determina um tempo máximo para o atendimento ao paciente:
Vermelho: indica que o paciente necessita de atendimento imediato, portanto, é emergência;
Amarelo: é urgente, o paciente necessita de atendimento priorizado, mas pode esperar;
Verde: indica pouco urgente, o paciente necessita de atendimento, mas pode ser atendido no consultório pelo médico.
Azul: não é urgente, ou seja, o paciente não corre risco e poderá ser encaminhado para seguimento ambulatorial na sua Unidade Básica (Posto de Saúde).