Geral Redes espalhadas no Rio Araranguá: Polícia Ambiental explica quando e como a pesca é permitida

Redes espalhadas no Rio Araranguá: Polícia Ambiental explica quando e como a pesca é permitida

28/09/2023 - 17h20

Proprietários de embarcações, como lancha e Jet ski, que utilizam o Rio Araranguá para práticas de navegação, constataram recentemente, um grande volume de redes de pesca no rio, o que dificultou o trajeto. Com isso, a Rádio Araranguá, convidou a tenente da Polícia Militar Ambiental, Brianna de Souza e o sargento Cristiano Texeira, para falarem sobre a utilização de redes de pesca no Rio Araranguá. “É importante entender que várias pessoas utilizam o rio. Tanto o pescador que sobrevive da pesca, quanto o cidadão que utiliza o rio para navegar com suas embarcações”, explicou a tenente.

Orientando sobre a prática da pesca no rio, o sargento explica. “A utilização da rede de emalhe no Rio Araranguá, nó temos um regramento específico. Com relação a rede de pesca, ela só pode ser usada a partir dos 2.500 metros, da foz do Rio, o que seria depois de Ilhas. Além disso, vale ressaltar que a pesca de rede é exclusiva do pescador profissional. Essa rede não pode ocupar de uma margem a outra do rio. O que pode é ocupar 30% da largura do rio. Utilizando sempre as margens, nunca o meio do rio. A legislação ambiental proíbe a utilização da rede de uma margem a outra. Além de crime ambiental, a pessoa que praticar, pode responder por outros crimes”.

Sobre as orientações mínimas que os pescadores profissionais precisam saber, Cristiano ressalta. “O pescador profissional tem o dever de saber essas informações. Além disso, a Colônia de pesca tem o dever de orientar os pescadores. Da mesma forma que um condutor de algum veículo precisa saber o regramento, o pescador também precisa. Não só isso, mas também deve identificar sua rede de pesca, com o registro geral de pesca, na boia da talha primeira”.

Em fiscalizações realizadas, o sargento diz ser incomum ver a linha da rede de pesca, acima da lâmina da água. “Na maioria das vezes que a gente faz as fiscalizações, encontramos as redes fundilhadas, com aproximadamente 1,5 metros abaixo da lâmina da água. Se não vamos com nossa embarcação na margem do rio, dificilmente vamos visualizar que naquele ponto exista uma rede de pesca”. 

Cristiano ressalta que precisa existir uma parceria entre pescadores e as pessoas que utilizam as embarcações no rio. “É importante que exista uma parceria entre o pescador profissional e as pessoas que estão fazendo o trajeto. Pedimos que as pessoas tenham um pouco de consciência, visto que quele ambiente é um ambiente sim, para a prática de lazer, mas também, um ambiente onde pessoas utilizam como seu local de trabalho”.