
Saúde recebe primeira remessa de doses para a imunização de bebês
A Secretaria de Saúde de Santa Catarina recebeu na manhã desta sexta-feira, 11, a primeira remessa com 34 mil doses da vacina Pfizer para a vacinação de bebês e crianças de seis meses a dois anos de idade. A data de distribuição para os municípios catarinenses ainda está sendo avaliada pela Secretaria Estadual.
As doses recebidas nesta primeira remessa serão suficientes para vacinar cerca de 11 mil bebês e crianças, tendo em vista que o esquema desta vacina é de três doses e, segundo recomendação do Ministério da Saúde (MS), o Estado deve armazenar as vacinas para aplicação de todas elas, já que não há previsão de recebimento de novas remessas. Em Santa Catarina, a população estimada nesta faixa etária é de 244.674 crianças.
Embora o Ministério da Saúde tenha recomendado a vacinação, neste primeiro momento, apenas de bebês e crianças com comorbidades, o Estado de Santa Catarina e os municípios catarinenses optaram por não limitar a vacinação e iniciar a aplicação de doses de forma escalonada. Sendo assim, a imunização será realizada nesta ordem: bebês de 6 meses a 11 meses e 29 dias; depois os bebês de 1 ano a 1 ano, 11 meses e 29 dias; e, por fim, das crianças de 2 anos a 2 anos, 11 meses e 29 dias.
Importante destacar que bebês e crianças portadores de comorbidades (com comprovação) terão prioridade na vacinação, independentemente da faixa etária.
A vacina Pfizer para bebês a partir dos seis meses (tampa vinho) possui apresentação e dosagem diferenciada da formulação utilizada em adultos a partir dos 12 anos (tampa roxa) e também em crianças de cinco a 11 anos (tampa laranja). Nos bebês e crianças de até dois anos ela deve ser aplicada no esquema de três doses, com 21 dias de intervalo entre a primeira e a segunda dose e 60 dias entre a segunda e a terceira dose.
Toda a população deve completar o esquema vacinal
Com a confirmação na última quarta-feira, 9, da circulação da sublinhagem Ômicron BQ.1.1 do coronavírus em Santa Catarina, a Secretaria de Saúde emitiu um alerta reforçando a importância de completar o esquema vacinal para a prevenção de agravamento, hospitalizações e óbitos pela Covid-19.
A sublinhagem tem contribuído para o aumento do número de casos da Covid-19, tendo em vista a sua elevada capacidade de transmissão comparada às outras sublinhagens da Ômicron. Por esse motivo, completar o esquema vacinal é de extrema importância para a proteção individual e coletiva.
De acordo com dados do vacinômetro estadual, 89,04% da população vacinável completou o esquema primário com duas doses ou dose única. No entanto, com relação às doses de reforço, a procura está bem abaixo do esperado, sendo que 54,47% das pessoas com 12 anos ou mais retornaram para fazer o primeiro reforço e apenas 19,87% da população acima dos 30 anos retornou para o segundo reforço.