
5G faz mal à saúde?
O contínuo avanço das tecnologias de informação e comunicação traz consigo também debates acerca da sua segurança e dos impactos no cotidiano e na saúde humana, não sendo diferente com o 5G. Desde o anúncio desta nova tecnologia, temos acompanhado debates em todo o mundo acerca dos possíveis prejuízos que o novo espectro de ondas eletromagnéticas poderia causar no organismo.
Sabe-se que a tecnologia 5G operam utilizando ondas de rádio, semelhantemente às redes móveis das gerações prévias. Contudo, a diferença significativa da quinta geração de conectividade móvel reside na abrangência do espectro utilizado. Este se estende consideravelmente, abarcando faixas como 600 a 700 MHz, 26 a 28 GHz e 38 a 42 GHz.
E para garantir acesso a esta nova faixa de operação, estruturas serão instaladas junto das atuais torres de sinal de celular, de modo a operar em conjunto com o sistema legado. Porém, em alguns pontos, antenas menores serão necessárias, distribuídas na cidade, aumentando-se a área de cobertura e reduzindo-se espaços de sombreamento de sinal. E é justamente esta necessidade de mais antenas que causou tanta preocupação por parte de alguns que acreditavam que a exposição prolongada a estas ondas eletromagnéticas poderia causar prejuízos à saúde.
Ocorre que, depois de tudo que já se sabe, é possível afirmar que a nova tecnologia não causa nenhum problema à saúde. A própria Organização Mundial da Saúde tem se manifestado neste sentido, garantindo que, quando instaladas seguindo-se os padrões internacionais de segurança, a infraestrutura necessária para o correto funcionamento do 5G será inofensiva à saúde humana.
Ao contrário, os benefícios à saúde serão muito grandes à medida em que os serviços médicos poderão contar com novos serviços intensivos em conhecimento, facilitando tratamentos, compartilhando informações médicas dos pacientes e garantindo o acesso amplo ao que há de melhor na medicina.
Quem viver verá!
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