
Administração de Araranguá está utilizando dois programas habitacionais e vai construir quase 70 casas populares
Ao todo serão 67 casas, sendo 43 pelo projeto Casa Catarina, do governo do Estado, e 24 residências pelo FAR, que é o Fundo de Arrendamento Residencial, financiado pelo governo Federal, através da Caixa Econômica. No caso do Casa Catarina, esse entrou em nova fase, contemplando cidades com mais de 70 mil habitantes.
As fases dos programas, antes da contemplação em si, ainda estão sendo superadas. Quem deu mais detalhes foi Dione Cesa, secretária de Assistência Social de Araranguá, em entrevista ao apresentador Saulo Machado na Rádio Araranguá. Ela também esteve acompanhada de Gerusa Macedo, que é assistente social do município e está capitaneando a busca pela construção das casas.

“Vamos falar de uma intenção, uma preocupação que tínhamos que era construirmos algumas casas populares no município de Araranguá. Nos moldes diferentes daqueles que já existiram em Araranguá e que trouxeram problemas, como é o caso do Bela Vista e do Flor do Campo, vindos de outras administrações e hoje temos muitas dificuldades com os contratos. Então a secretaria de Assistência Social de Araranguá está com essa responsabilidade da habitação também. Desta forma, eu tive a preocupação de chamar uma técnica, que é a Gerusa, para ela se debruçar nisto. Porque, como sabemos, a burocracia é muito grande. São dois programas que temos buscado, para conseguirmos essas casas populares em Araranguá. É o Casa Catarina, que é do governo do Estado, e o FAR, do governo Federal. Então pelo FAR temos a proposta de construirmos 24 unidades, no formato loteamento. O valor das casas é R$ 154 mil e o tamanho mínimo de 40 metros quadrados. Já estão aprovadas a primeira e a segunda etapa”, explicou Dione.
“Hoje estamos na terceira etapa que é a licitação, para fazer o chamamento da empresa. E junto com essa etapa está a aprovação da lei, que passou na Câmara nesta semana e cumprimos essa obrigatoriedade. O que acontece: o município tem que doar este terreno para o FAR para fazer essas casas. Quando fizermos a seleção das famílias, elas vão receber um termo de permissão de uso e ao final dos dez anos, a sim, recebem as escrituras”, completou Gerusa.
No Casa Catarina são necessários alguns critérios para que haja a contemplação. As residências serão divididas em cincos áreas, ainda a serem definidas. Confira alguns dos critérios:
- 5% para idosos
- 10% a pessoas com deficiência
- Renda familiar de até 2 salários mínimos
- Não possuir imóvel próprio ou financiado no nome
- Residir no município no mínimo há 5 anos
“O Casa Catarina hoje está em processo de licitação, no caso para escolha da empresa para a construção. Paralelamente, como assistência social, já estamos fazendo a comissão com membros de vários seguimentos, do município, da Câmara de Vereadores e da sociedade civil. A comissão vai acompanhar todo o processo de seleção. Transparência acima de tudo”, concluiu Gerusa.
Confira a entrevista na íntegra: