Geral Dengue: Araranguá possui 43 focos do mosquito Aedes Aegypti

Dengue: Araranguá possui 43 focos do mosquito Aedes Aegypti

03/11/2022 - 12h59

A época mais quente do ano está chegando, e a preocupação com dengue aumenta. Araranguá possui 43 focos do mosquito transmissor da doença e 3 casos de dengue importados (pessoas que pegaram a dengue em outros lugares) e nenhum caso de dengue ativo.

Os bairros com focos são: Mato alto, Polícia Rodoviária, Santa Catarina, Sanga da Toca, Coloninha, Vila São José, Centro e Jardim das Avenidas. O coordenador do departamento de controle da dengue de Araranguá, Télvio Botelho Caetano Jr, pede a colaboração das pessoas para que não deixem água parada. “A população tem que se conscientizar e fazer sua parte, não deixar água acumulada em potes, vasos, plantas e pneus, muito menos depositar lixo em terrenos baldios”, comenta Télvio. Cabe ressaltar que o mosquito Aedes Aegypti transmite além da dengue, a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.

Sobre a Dengue

É uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectada. Os sintomas da dengue são: febre, cefaleia, mialgias, artralgias, dor retro-orbital. Podem ocorrer, também, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele. Em algumas pessoas, a doença pode evoluir para formas graves, apresentando manifestações hemorrágicas.

Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com presença do Aedes aegypti ou com transmissão da dengue e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para avaliação.

Dengue em SC

Do início do ano até agora, já foram confirmados no estado 75.551 casos de dengue, a maioria autóctone, ou seja, com transmissão dentro de SC (72.054). No total, já foram confirmados 85 óbitos pela doença.

Confira dicas de combate ao mosquito transmissor

•             Não deixe água parada, destruindo os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evita sua procriação.

•             Deixe sempre bem tampados e lave com bucha e sabão as paredes internas de caixas d’água, poços, cacimbas, tambores de água ou tonéis, cisternas, jarras e filtros

•             Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Coloque areia fina até a borda do pratinho.

•             Plantas que possam acumular água devem ser tratadas com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando no mínimo, duas vezes por semana. Tire sempre a água acumulada nas folhas.

•             Não junte vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, saquinho plástico de cigarro, embalagem plástica e de vidro, copo descartável etc.) e guarde garrafas vazias de cabeça para baixo.

•             Entregue pneus velhos ao serviço de limpeza urbana, caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

•             Deixe a tampa do vaso sanitário sempre fechado. Em banheiros pouco usados, dê descarga pelo menos uma vez por semana.

•             Retire sempre a água acumulada da bandeja externa da geladeira e lave com água e sabão.

•             Sempre que for trocar o garrafão de água mineral, lave bem o suporte no qual a água fica acumulada.

•             Mantenha sempre limpo: lagos, cascatas e espelhos d’água decorativos. Crie peixes nesses locais, eles se alimentam das larvas dos mosquitos

•             Lave e troque a água dos bebedouros de aves e animais no mínimo uma vez por semana.

•             Limpe frequentemente as calhas e a laje das casas, coloque areia nos cacos de vidro no muro que possam acumular água.

•             Mantenha a água da piscina sempre tratada com cloro e limpe-a uma vez por semana. Se não for usá-la, evite cobrir com lonas ou plásticos.

•             Mantenha o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas, limpando os latões e mantendo as lixeiras tampadas. Não jogue lixo em terrenos baldios, construções e praças. Chame a limpeza urbana quando necessário.

•             Permita sempre o acesso do agente de controle de zoonoses em sua residência ou estabelecimento comercial.