Dengue: coordenadorias agem em parceria no enfrentamento do vírus em Araranguá

Com o aumento das temperaturas, cresce também a mobilização de combate à Dengue na região. Em parceria com a Vigilância Sanitária, a coordenadoria de Endemias de Araranguá vem realizando ações de prevenção ao mosquito. Com casos próximos ao município, um plano de contingência já está sendo estudado. Até o momento a cidade conta com 136 focos, porém todos eliminados. E o que é melhor, nenhum caso do vírus.

Coordenador de controle à Dengue, Télvio Botelho e o coordenador da Vigilância Sanitária, Guilherme Fonseca, falaram sobre o controle da dengue e ações de fiscalização. “Após o dia de finados, estamos realizando uma varredura, para ver o que ficou de depósito de acúmulo de água e lixo. Com isso, estamos orientando os zeladores dos cemitérios, para realizarem a limpeza”, destaca Télvio.

Ações em conjunto também vem sendo realizadas. Os coordenadores visitaram algumas empresas de piscinas, nessa semana, orientando os proprietários em como posicioná-las, visto que com a possibilidade de chuva, o recinto pode acumular água. “A ideia é deixar as piscinas emborcadas, ou então, em pé, como deixam na amostra. Não queremos a infestação do mosquito na redondeza”, explica Botelho.

Com a chegada do verão, os focos ganham um aumento significativo. Com isso, ações como essas, serão mais recorrentes. “Até o momento estamos com 136 focos. O único bairro que ainda não tem é o Morro dos Conventos. Porém, com a chegada do verão, ficamos preocupados. Acredito que este ano será bastante movimentado. Em todos os focos, já foram realizados o trabalho de DF (Delimitação de Focos), que a gente faz em 300 metros em volta do raio. Depois de dois meses, retornamos para ver se conseguimos eliminar o foco”, acrescenta Télvio.

Desses 136 focos, todos se encontram eliminados. Porém, o município já registrou 11 casos importados de dengue. “Apesar dos casos, não temos a transmissão na cidade. Realizamos um acompanhamento e uma investigação nesses pacientes”, afirma Botelho.

Parceria

As duas coordenadorias vêm trabalhando em conjunto no combate ao mosquito, enquanto uma elabora ações, a outra fiscaliza. “Sempre falo que deixamos um auto de intimação, porque esse auto é a nossa comunicação. Ele serve para intimar os responsáveis a regularem alguma situação. Quando chegamos a um estabelecimento novo, primeiro notificamos. Após isso, retornamos para fiscalizar. Estamos obtendo bons resultados”, destaca Guilherme.

Plano de contingência

Tendo em vista um planejamento adequado, o coordenador de combate à dengue, Télvio Botelho, diz estar elaborando junto à coordenadoria da Vigilância Sanitária, um plano de contingência, em preparação ao surgimento de algum caso. “Temos o alerta vermelho um, dois e três. Dependendo da taxa de transmissão do município, estaremos acionando esses alertas de suporte, caso aconteça uma alta. Vamos orar que fique só no plano. Sabemos que cidades vizinhas já tiveram os casos, não vivemos em uma bolha”.

“O plano será realizado com um valor x de transmissão, ao valor da população. Tendo essa taxa de transmissão, possamos fazer um ponto de acolhimento. Porque se o cidadão é infectado, a gente precisa ter esse ponto”, finaliza Botelho.