Geral Maracajá promove ação de conscientização sobre o carrapato estrela, transmissor da febre maculosa

Maracajá promove ação de conscientização sobre o carrapato estrela, transmissor da febre maculosa

26/09/2023 - 09h24

No Brasil foram registrados alguns casos de morte, devido a picada do carrapato estrela. Com isso, o departamento de Saúde do município de Maracajá, está realizando um trabalho de conscientização à população da cidade.

Em entrevista à Rádio Araranguá, no programa Estúdio 95, apresentado por Juliana Oliveira, a diretora de Saúde de Maracajá, Michele Gonçalves e a médica veterinária, Lays Bueno, orientaram sobre a doença do carrapato. “Desses carrapatos, saí a febre maculosa, a qual só nesse ano, registrou 8 casos de morte. Devido isso, estamos emitindo esse alerta de conscientização com a prefeitura de Maracajá. Nosso trabalho consiste em orientar o cidadão e divulgar a doença, para que a população se previna. Visto que os sintomas são parecidos com os causados pela dengue”, explicou Lays.

Confira alguns sintomas causados pela febre maculosa: febre alta, dor no corpo, dor da cabeça, falta de apetite e desânimo. Depois, aparecem pequenas manchas avermelhadas que crescem e tornam-se salientes.

Para a diretora de Saúde de Maracajá, Michele Gonçalves, o diagnóstico precisa ser o mais precoce possível. “Existe tratamento e ele é eficaz. Porém, o diagnóstico da doença tem que ser o mais precoce possível. Conforme mais dias se passam, o paciente acredita ser apenas sintomas gripal, a situação vai se agravando, precisando da internação”.

O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que é encontrado geralmente em cachorros, a espécie Amblyomma cajennense, transmissora da doença, pode ser encontrada em animais de grande porte, como bois, cavalos, cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara.

Transmissão:

Para haver transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar pelo menos quatro horas fixado na pele das pessoas. Os carrapatos mais jovens e de menor tamanho são os mais perigosos, porque são mais difíceis de serem vistos. Não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra.

De acordo com a médica veterinária, o clima nesse ano está favorável ao carrapato. “O que vem favorecendo muito a proliferação desses ectoparasitas, é por conta da temperatura. Nesse ano, não tivemos um inverno tão rigoroso e aconteceu uma alta da umidade, o que beneficiou a alta da proliferação”.