Novo ponto de drogados estava se formando no antigo UCCA em Araranguá, HRA tem pediatras, que também atuam na emergência, quando necessário, e Câmara de Araranguá aprova moção de repúdio ao decreto presidencial que pode acabar com as APAES

Um novo ponto de drogados estava se formando no quintal do prédio do antigo clube UCCA, comprado pela prefeitura de Araranguá. A prefeitura comprou toda área, demoliu o muro e construiu um novo. Mas num dos locais onde havia um portão, ficou aberto. Foi o suficiente para que drogados começassem a ocupar o local, que também já estava virando um ponto de venda de drogas, além de prostituição. Na tarde desta quarta-feira, 05, exercendo sua atividade como delegado, Jorge Giraldi, esteve no local e já mandou o recado reto de desocupação do local, uma vez que encontrou ali algo em torno de 10 viciados, a maior parte com passagens na polícia e até de outros municípios de nossa região, como o Arroio do Silva.

Como vereador

Já como vereador, solicitou à prefeitura que feche a entrada que está permitindo o acesso dos drogados ao pátio do antigo UCCA.

Aprovado

A Câmara de Vereadores de Araranguá aprovou na sessão desta quarta-feira, 05, uma moção de repúdio, a ser encaminhada ao governo Federal contra o Decreto Federal nº. 12.686 de 20 de outubro de 2025 que, institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva, assinado pelo Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, pela Ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania do Brasil Macaé Maria Evaristo dos Santos e pelo Ministro da Educação Leonardo Osvaldo Barchini Rosa. A moção de repúdio foi do vereador Douglas Michels, mas assinada e aprovada por todos os vereadores, a exemplo do que já havia acontecido na Câmara do Arroio do Silva, na sessão da última terça-feira.

Professor

O vereador Samuca mostrou nesta quarta-feira, 05, na Câmara o vídeo que circula nas redes sociais onde o senador Jorge Seiff, apresenta uma fala sobre a deputada Ana Campagnolo. No vídeo, o senador está na tribuna do senado, e ao falar sobre a discussão entre ela e Carlos Bolsonaro nas redes sociais afirmou que “até ontem, não era nada, era uma professora”. Samuca criticou duramente o senador em sua fala. Para o vereador, bem como para a maior parte das pessoas que tiveram acesso ao vídeo, se tratou de um desrespeito a classe dos professores.

Nota oficial

Sobre o assunto, o senador emitiu ontem uma nota oficial, onde explicou que se referiu, não a profissão em si, mas a condição de pessoa desconhecida do meio político e com destaque em nível nacional. O que é o caso dele próprio que veio do setor pesqueiro como ilustre desconhecido e se tornou senador, devido ao apoio recebido do ex-presidente Bolsonaro. Jorge Seif disse que se referiu a falta de apoio a ação de Bolsonaro de candidatar seu filho a senador por Santa Catarina.

Intenção?

Na verdade, a intenção, ou não, é relativa e mesmo que não tenha tido a intenção, a fala do senador foi agressiva, a deputada, e aos professores, quando é preciso explicar, é porque algo não foi dito como deveria. É o caso dos vereadores Samuel Jesuíno e Dédo, que ontem, reconheceram que não se expressaram corretamente quando praticamente responsabilizaram a imprensa pelas pesadas discussões na Câmara. Nos dois casos, reconhecer, admitir o erro, é sempre um bom caminho, mas aprender a lição é melhor caminho ainda.

Apoio

O vereador Márcio Mano, aprovou anteprojeto onde sugere ao município a criação de uma casa para servir de abrigo à mulheres e seus dependentes em situação de violência doméstica.

Justificativa

O vereador justifica seu anteprojeto, devido ao fato de que muitas mulheres acabam se submetendo a violência doméstica, porque não têm nem mesmo como se sustentar ou para onde ir, se romper o relacionamento abusivo. Para o vereador, acolher estas mulheres, fará com que haja mais coragem para denunciar, sair do relacionamento e ser acolhida na casa.

Sugestão

Após a sugestão que apresentei ontem aqui na coluna e na manhã de hoje na Rádio Araranguá em relação as homenagens na Câmara de Araranguá, houve manifestação do vereador Douglas Michels. No intuito de colaborar, o vereador esclareceu na manhã de hoje que existe uma resolução que distribui as homenagens nas sessões do ano, e não numa só. O problema é que não consta, não houve mudança no regimento interno especificamente no artigo quinto, que mesmo com a resolução fica de dúbia interpretação. É só mais um motivo para que se estude mudanças e até possíveis correções.

Revisão

Na verdade, o regimento precisa ser totalmente reformado. Ele prevê em seu Art. 5º, que poderão ser apresentados até dois títulos por vereador, por sessão legislativa. São 15 vereadores, se cada um apresentar duas homenagens ou títulos de cidadania por sessão, seriam 20 homenagens em apenas uma sessão, que não teria hora para terminar. Claro que nunca aconteceu, mas está previsto do regimento interno. Neste caso, se consegue entender, que nem tudo que ali está escrito em com validade, pode ser exercido em sua totalidade.

Tem pediatra

O diretor do HRA Kristian Souza, explicou no programa Dia a Dia, desta quarta-feira, 05, que o hospital tem pediatra, ao contrário do que foi afirmado na Câmara de Araranguá. O diretor disse que na manhã de terça-feira, 04, por exemplo, havia cinco pediatras atuando no hospital. Disse que eles atuam na UTI neonatal, no atendimento a crianças pacientes internadas, e quando necessário, chamam pelos médicos do pronto-socorro, auxiliam na resolução de possíveis casos mais graves.

Explicação

Kristian, explicou que de nada adianta colocar no pronto-socorro um pediatra que não tenha experiência para atuar na emergência. Disse que os pediatras que atuam na UTI, são preparados para entubar, um paciente, por exemplo. E que eles estão dentro do hospital, mas não no pronto-socorro. Também explicou que nenhum hospital no Estado tem médico pediatra atuando diretamente no pronto-socorro. O diretor revelou ainda, que os médicos e enfermagem que atuam no pronto-socorro, são capacitados para atender as crianças, mas quando aparece um caso mais grave e que não conseguem resolver, acionam o pediatra, que está dentro do hospital, e não em plantão de sobreaviso.

No lixo

Na manhã desta quinta-feira, 06, uma ouvinte me enviou foto de restos de medicamentos e seringas jogadas na rua nas proximidades da Policlínica. O diretor da Policlínica e do HRA, Kristian Souza, explicou que o referido material não é utilizado pela policlínica, e portanto, não foi jogado ali por nenhum de seus colaboradores. Como detalhe, junto com o material havia uma correspondência, que até pode comprovar a quem pertence.