
Padre Daniel critica Lula sobre saída do país do Consenso de Genebra, que é contra o aborto
O governo federal anunciou na última sexta feira, 13, que o Brasil não integra mais o acordo internacional do Consenso de Genebra. O consenso, que é um acordo feito em favor da vida, saúde das mulheres, do fortalecimento da família e da soberania de cada nação na política global.
O país tinha aderido em outubro de 2020, no governo do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Entre os itens do acordo está a rejeição do aborto como método de planejamento familiar. Porém, recentemente, logo ao assumir, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, retirou o país do tratado.
A medida vem repercutindo em todo o Brasil, inclusive em Santa Catarina. O padre da Diocese de Criciúma Daniel Zilli, em entrevista à Rádio Araranguá, falou sobre o assunto. “A CNBB se manifestou reprovando a saída do Brasil desse acordo. As medidas do governo federal precisam ser esclarecidas, vendo que a defesa do nascituro (ser humano já concebido, cujo nascimento é dado como certo) foi compromisso assumido em campanha, feito pelo presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva”.
Promessa de campanha
“Há vídeos e notas em que o governo se mostra contra o aborto. Nós quanto igreja, estamos cobrando o compromisso feito em campanha. Sendo que a igreja sempre se preocupou em relação ao aborto, se posicionando contra essa atitude. Uma mulher que foi estuprada não deve abortar. Pílulas do dia seguinte também não devem serem ingeridas. Não importa o que for, a vida precisa ser preservada” explicou o padre.
Papel da igreja
O padre Daniel explica que: “O papel da igreja é tirar a prostituta da prostituição, o drogado das drogas; salvar essa gente. Valorizar a vida, levando sempre pessoas à conscientização de que existe meios contraceptivos para não gerar uma vida que depois será tirada”.
Por fim, o padre pede união dos católicos em prol da causa. “Os cristãos devem se posicionar em suas redes sociais, cobrando o governo sobre essa atitude, que tirou o país do acordo”.
Confira a nota da CNBB sobre o assunto:

Entrevista completa com o padre Daniel Zilli: