
Recursos para bolsas aos estudantes de Universidades Federais é liberado pelo MEC, porém custeios seguem bloqueados
O congelamento de verbas por parte do Governo Federal para as Universidades Federais causam diversos impactos na educação, além de comprometer o funcionamento das instituições, prejudicam diretamente milhares de alunos. As assistentes sociais da UFSC de Araranguá Rossana Lopes de Souza e Jéssica Saraiva em entrevista à Rádio Araranguá contaram que as manifestações de alunos e comunidade surtiram efeito. “Em resposta a um movimento estudantil conseguimos reverter o corte de bolsas tanto de assistência estudantil como os programas de estágio, a universidade já está fazendo o pagamento aos alunos”.
O Ministério da Educação (MEC) liberou os recursos para pagamento das bolsas de monitoria, do Programa Institucional de Bolsas de Estágio (Pibe/Prograd) e do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaes). Este último contempla os benefícios da Pró-Reitoria de Permanência e Assuntos Estudantis (Prae): Bolsa Estudantil, Auxílio Moradia, Auxílio Creche e Programa de Assistência Estudantil para Estudantes Indígenas e Quilombolas (PAIQ).
Os bolsistas da universidade entram através dos programas de ações afirmativas, são alunos de escolas públicas que recebem auxílios do bolsa estudantil, auxílio moradia e auxílio internet. “A maioria dos nossos cursos é de turno integral, então isso não possibilita ter estudantes que trabalham. Eles realmente necessitam dos auxílios”.
Os recursos para o custeios seguem bloqueados e afetam diretamente o pagamento de contas de aluguel, luz e água, salários de funcionários terceirizados, como das equipes de limpeza e segurança. “Não temos mais recursos, e vamos lutar para não fechar as portas. Isso não é uma questão exclusiva da UFSC, é de todas as universidades federais do Brasil”.
Acompanhe as entrevistas