Vereadores do Arroio conseguem ônibus adaptado para a APAE, junto ao deputado Julio Garcia, Everaldo Apolinário não será candidato à presidência da CDL de Araranguá e AMESC faz assembleia durante a Polvilhana em Santa Rosa do Sul

Vereadores do Balneário Arroio do Silva conseguiram emenda do deputado Julio Garcia, para a compra de um ônibus adaptado. Na capital do Estado, os vereadores apresentaram o pedido ao presidente da ALESC, que foi solidário a intenção dos vereadores e da APAE.

Como foi

A necessidade da compra do ônibus adaptado veio à tona, durante uma sessão simbólica da Câmara do Arroio, em que alunos da APAE foram vereadores por um dia. Um dos alunos, apresentou a indicação da compra do ônibus. Depois, os vereadores aprovaram as indicações feitas pelos alunos da APAE numa sessão ordinária. Com o apelo feito, os vereadores decidiram ir a Florianópolis, para buscar tentar uma emenda parlamentar, o que foi conseguido.

Um milhão

O pedido foi realizado por todos os vereadores, mas cumpriram a agenda, o presidente da Câmara, Pedro Eugenio Coelho (PSD) e os vereadores: Maykon Oliveira (PSD), Maykon Viana (PSD), Clailton Oliveira (PL), Greyce Copetti (MDB), Vado Leandro (PSD), Wandrei Barreto (Progressistas) e Everton Forquilhinha (Progressistas).

AMESC na Polvilhana

A AMESC realizou na última quarta-feira uma assembleia itinerante. Desta vez Santa Rosa do Sul foi palco para a reunião, em plena edição da 11ª Polvilhana. A presidente da AMESC, Gislaine Cunha, ressaltou a importância de aproveitar momentos de festa para integrar a gestão pública. O deputado estadual Tiago Zilli, e a deputada federal Giovana de Sá, que participaram da reunião, colocaram seus mandatos à disposição dos prefeitos de nossa região.

Não será candidato

O empresário Everaldo Apolinário João não será candidato à presidência da CDL de Araranguá, na sucessão de Dalva Leme. Incentivado por associados, Everaldo chegou a estudar a possibilidade de retornar ao comando na entidade. Mas sua decisão foi de continuar colaborando, sem exercer o cargo de liderança do processo de comando da CDL. “Entendo que já dei minha cota de contribuição com a CDL e agora quero apenas continuar apoiando as futuras diretorias”, afirmou.

Chapa

Ainda sobre a CDL e seu comando, uma chapa encabeçada pela Rejane Araujo da loja Kamy, está sendo montada para concorrer.

Mandar de volta

Vereador Samuel Duarte Nunes, o Samuca, aprovou na Câmara anteprojeto de lei, que institui o programa: “De volta para a minha terra”. A proposta de Samuca é que seja oferecido o retorno de andarilhos que não são de Araranguá, para as cidades de origem, com o pagamento do transporte. Na verdade, a Secretaria de Bem-estar Social e Habitação, já oferece a passagem para aqueles que desejam retornar aos municípios de origem, quando das abordagens feitas nas ruas da cidade.

São seres humanos

Durante a discussão do anteprojeto do vereador Samuca, o vereador Nelson Soares, fez um relato sobre um cliente de seu escritório, que foi resgatado pela família das ruas e recuperado das drogas. Disse que a família o procurou para defender o filho de algumas passagens pela polícia, o que resultou em condenação. O vereador salientou que a família não desistiu dele e que ele mesmo pediu socorro aos pais. Nelson Soares, ressaltou que na dureza de nossos dias, ao abordarmos o assunto, acabamos praticamente esquecendo, que, mesmo drogados e nas ruas, existem ali seres humanos.  Mas o relato feito pelo jovem resgatado, foi de que estava nas ruas porque tinha tudo o que precisava. Esmolas, com as quais comprava as drogas e comida para se manter no vício.

Não dar esmolas

Nelson Soares arrematou sua fala alertando as pessoas, sobre o que mantém os drogados nas ruas, esmolas e comida. Para o vereador, mesmo que pareça desumano, negar um prato de comida, um resto de pizza, ou qualquer alimentação, ao contrário, mantém essas pessoas nas ruas e no vício. Por mais que pareça desumano, dar esmolas, também significa, manter tais pessoas nas ruas alimentando seu vício.

Tem razão

O vereador tem razão. Neste caso, não se trata de desumanidade, se trata de tirar da zona de conforto, se trata de tentar fazer pensar, que o caminho que está trilhando não o levará a nada que não seja a morte. Muitas vezes, a fome e a dor, nos fazem mudar rumos, nos faz entender que precisamos mudar. São sim seres humanos que precisam de ajuda, mas nós precisamos tomar atitudes que os façam querer a ajuda que queremos dar, e que não são esmolas nem comida, mas o retorno a verdadeira vida.