Segurança “Não se sabe se elas estavam ainda vivas ou já mortas”, afirma delegado sobre momento em que vítimas foram jogadas no rio Araranguá

“Não se sabe se elas estavam ainda vivas ou já mortas”, afirma delegado sobre momento em que vítimas foram jogadas no rio Araranguá

06/01/2023 - 10h12

A cidade de Araranguá ficou chocada nesta quinta-feira, 05, com o aparecimento dos corpos de duas mulheres que foram encontrados boiando no rio. A partir do surgimento desta informação, as equipes da segurança pública passaram a trabalhar para encontrar a motivação e autoria dos crimes. Na manhã desta sexta-feira, 06, na sede da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança Mulher e Idoso) de Araranguá, os primeiros detalhes da investigação foram apresentados em entrevista coletiva.

Sem serem conclusivos, até mesmo para não atrapalhar o andamento das investigações, os delegados Jair Pereira Duarte, coordenador da DIC (Divisão de Investigação Criminal) e Eliane Chaves, coordenadora da DPCAMI, confirmaram a identidade das duas vítimas, sendo que elas estavam desaparecidas desde o último dia 2 de janeiro. “Houve no decorrer um outro sequestro, até chegar na tarde de ontem aquele corpo que a escuna encontrou e depois os bombeiros encontraram o outro. As investigações estão bem avançadas”, disse Duarte, esclarecendo que algumas questões não seriam respondidas para não atrapalhar nas investigações.

O delegado ainda explicou que todos os métodos de investigação estão sendo utilizados e que imagens de câmeras de segurança estão sendo utilizadas com o objetivo de buscar mais informações sobre o crime, que está sendo tratado como duplo homicídio. “Conseguimos rastrear o caminho, conseguimos localizar o último local onde eles caminharam, que não era muito longe de onde elas foram encontradas. Não se sabe se elas estavam ainda vivas ou já mortas”, adiantou o coordenador da DIC, falando sobre o momento em que as vítimas foram jogadas no rio.

Já a delegada Eliane Chaves, esclareceu que perícias e busca por outras informações estão sendo realizadas. Algumas questões sobre como os corpos foram encontrados também foram explicadas. “As duas vítimas estavam com degolas, com cortes no pescoço”, adiantou, antes de pedir a qualquer pessoa que tenha alguma informação sobre o crime que passe para a polícia. “Se tiverem alguma informação que puder ajudar a polícia, podem procurar a DIC e a DPCAMI, que a identidade será mantida em sigilo”, concluiu.

Os corpos foram identificados por familiares

Membros das duas famílias que foram até o IML, identificaram as vítimas como sendo Gabriela Silva Rocha de 21 anos e Karoline de Souza de 24 anos, que residiam no bairro Coloninha.

Confira a coletiva na íntegra