Geral Prefeitos alertam: sem Plano 1000 obras podem parar

Prefeitos alertam: sem Plano 1000 obras podem parar

07/11/2022 - 10h29

A recomendação do Ministério Público do estado para que o estado não mantenha os repasses de transferências diretas, entre elas o plano 1000, caiu como uma bomba para prefeitos que estão executando as obras nos municípios. No Vale do Araranguá, obras como a revitalização da praça central do Arroio do Silva, o Acesso Sul, continuação da Avenida Coronel João Fernandes e reforma do Bom Pastor, podem ser paralisadas caso o estado não mantenha os pagamentos.

Repercutindo o assunto, o prefeito Evandro Scaini, de Balneário Arroio do Silva, afirmou que foi surpreendido pela informação. “É um sonho que pode voltar a ser um pesadelo”, disse o prefeito falando sobre o repasse de recursos para os municípios. Scaini ainda falou sobre as obras que seriam impactadas, como a revitalização do calçadão, o Acesso Sul, o calçadão e ainda pavimentações de ruas. Ao todo, de acordo com o prefeito seriam mais de R$ 15 milhões que deixariam de vir para o Arroio do Silva.

Já em Araranguá, o prefeito César Cesa se disse indignado com a recomendação. “Eu não acredito que o governo assine um documento e se negue de pagar. Isso aí é o fim do mundo”, afirmou Cesa. Na cidade das avenidas, as obras mais impactadas seriam a continuidade da Avenida Coronel João Fernandes e a reforma do hospital Bom Pastor. “Recebemos R$14 milhões, dos 14 vieram 4 ou 5 milhões. Se isso se confirmar nos próximos quatro anos, o município vai perde R$ 56 milhões”, disse o prefeito. No entanto, segundo ele, caso os recursos não sejam destinados pelo estado, o município deverá concluir as obras. “Nós fizemos uma economia muito grande, mesmo tendo feito muita obra. Nós fomos pra cima de quem tinha dívida com a prefeitura, começamos a enxugar a despesa, que nos dão graças a Deus essa folga hoje. E se não vier dinheiro do Estado, vamos terminar com nosso. É uma pena, por que a gente poderia fazer outras obras”, concluiu César Cesa.

Confira também o documento do MPSC na íntegra