Política Deputado Zé Milton participa de projeto para concorrer à presidência da Alesc

Deputado Zé Milton participa de projeto para concorrer à presidência da Alesc

21/11/2022 - 15h12

Em entrevista ao jornalista Lucas Casagrande nessa segunda-feira, 21, o deputado Zé Milton Scheffer falou sobre seu nome estar sendo cogitado para concorrer à presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

“Eu fui procurado há uns 15 dias por um grupo de colegas deputados que falavam na construção de uma nova alternativa política na Assembleia, de gestão da Alesc e me pediram para que eu me colocasse à disposição nesse projeto. Eu tenho recebido apoio de mais alguns deputados e tenho conversado com outros também sobre esse projeto. É uma eleição importantíssima, porque a Alesc tem uma força política muito grande. A gestão do parlamento tem que priorizar e dar condições para que os 40 deputados, cada um do seu modo, com a suas prioridades, possam ter condições de trabalhar”.

O deputado, que representa o Extremo Sul de Santa Catarina, também fala sobre o fortalecimento regional.  “A Alesc também tem uma interface muito grande na sociedade, junto ao governo como força política. Então, isso também seria importante para a região Sul de Santa Catarina, especialmente para o Vale do Araranguá. Por esse motivo a gente também não se omite quando os companheiros nos procuram e estimulam nessa direção. É uma conversa longa. A eleição ainda será lá em fevereiro, mas é um nome, uma alternativa. Enquanto liderança a gente também não pode se omitir. Sem dúvida nenhuma seria um instrumento muito grande de fortalecimento político da nossa região”.

Zé Milton afirma que há muito ainda pela frente. “Eu costumo dizer que a eleição da Assembleia é como uma maratona, com 42 quilômetros e nós ainda estamos nos primeiros 10 quilômetros. Estamos nos colocando, com respeito aos outros nomes, e nós temos uma característica que é a de conseguir dialogar com todas as bancadas, com todos os deputados, ouvir; uma característica que sempre esteve na minha vida pública. Acredito que foi essa capacidade de diálogo e união que levou alguns deputados a nos procurar para esse projeto. Estamos construindo de forma madura”.

Zé Milton também faz uma análise quanto aos trabalhos da Alesc. “O parlamento catarinense tem trabalhado praticamente direto ao longo desse mandato. Começamos lá atrás com as questões da revisão tributária, incentivos fiscais e muitos foram os projetos de lei de adequação que acabaram contribuindo, também, para que o governo pudesse ter bastante sucesso financeiro sem onerar a sociedade. Santa Catarina tem uma das menores cargas tributárias do país e ainda tem muita gordura para queimar. Foi um mandato muito intenso. Todas as questões de pandemia e a assembleia não parou e não para. Hoje nós temos discutido o orçamento para o ano que vem e ao mesmo tempo acompanhando a transição do governo estadual, para poder adequar a legislação às propostas que estão vindo aí do novo governo. Também temos uma série de projetos sendo votados e debates sendo feitos na Assembleia Legislativa. Acredito que vamos até o último dia do ano em votações”.

Orçamento

“É a lei mais importante. Gira em torno de quase R$ 4 bilhões. Ainda devemos ter alterações nesse ano e no início do próximo, questões relativas a troca de governo que é normal acontecer. O governador Joginho Mello esteve na Assembleia na semana passada, criando um canal de comunicação como o legislativo, se colocado à disposição e buscando apoio da Assembleia Legislativa e acredito que os próximos dias serão intensos por conta disso. O orçamento tem que ser adequando ao plano de governo do governador que se elegeu. Ele tem buscado recursos na área da educação. Também tem questões ligada à Saúde. Um exemplo é o caso das cirurgias eletivas que o governador pretende apresentar uma emenda para isso. Nós, enquanto deputado Zé Milton, também apresentamos uma emenda no orçamento desse ano, da secretária de Estado de Saúde, no valor de quase R$ 300 milhões para a realização de cirurgias eletivas de alta complexidade. Pretendemos que esse recurso seja usado para contratar hospitais e serviços especializados com uma tabela que remunere adequadamente tanto o médico, quanto o hospital. Também para que possamos fazer com que a fila possa diminuir”, conclui Scheffer.