Júnior Freitas, professor e doutor em Engenharia do Conhecimento, foi o convidado do programa 95.5 Entrevista
Foi dado o ponta pé inicial no mais novo programa da Rádio Araranguá, o 95.5 Entrevista. Um programa voltado a entrevistas com grandes personalidades do empresariado da região. Nesses encontros, temas como o empreendedorismo são abordados, além de histórias inspiradoras.
Na estreia, o professor e doutor em Engenharia do Conhecimento, Júnior Freitas, falou sobre sua atuação no mercado atual e a necessidade da educação, na formação das pessoas. “Trabalho com educação há quase 30 anos. Acredito muito na educação, como ferramenta que modifica as pessoas. O mais interessante da educação, em especial a profissional e a corporativa que é a que eu trabalho, é que a transformação não é só do indivíduo, mas ela cria oportunidade para todos ao redor”.
Para Júnior, é impossível falar de empreendedorismo, sem mencionar a educação. “Em muitas vezes as pessoas pensam na educação como aquela coisa regular. E na verdade, a educação é tudo que a gente faz, para aprender algo. No empreendedorismo, o empreendedor aprende algo novo todo dia. A educação é uma ciência complexa, mas ao mesmo tempo, extremamente versátil e que de fato, muda as pessoas”.
De acordo com o professor, sua forma de ensino se faz diferente, justamente para uma melhor compreensão dos alunos. “Eu sou professor de programação e tenho que ensinar para alunos, como que programa um computador. Para programar um computador são abordados temas extremamente complexos e chatos. Com isso, busco transformar essa forma de ensino, em algo mais tranquilo. O conhecimento pode ser tão transformador e incrível, como chato, dependendo da abordagem que você der para ele. Além disso, os conceitos de liderança de gestão, também são extremamente complexos. Por isso a necessidade de transformá-los em algo mais simples, para que o empreendedor o compreenda”.
Júnior ressalta que o maior desafio das grandes e pequenas empresas é o mesmo. “O grande desafio hoje em dia, de todas as companhias, independentemente do tamanho e do porte, podendo ser a loja da esquina com dois funcionários ou uma megacorporação com mil, sempre será captar e reter talentos. Os empresários sabem disso”.
A inteligência artificial
O professor relata os avanços que a inteligência artificial vem alcançando. “A ferramenta de inteligência artificial, precisa de uma base de treinamento. O ChatGPT, foi treinado por uma base de conhecimento disponível pela internet e feita por seres humanos, falhos como todos nós somos e ainda bem que somos. Com isso, haverá erros e equívocos. Por outro lado, o papel do ser humano, não é mais ser pião de texto, nós temos que fazer curadoria de texto. Hoje em dia, temos que ter conhecimento para analisar um texto produzido pela ferramenta e identificar o que está errado e fazer os ajustes que precisam ser feitos, porque não vai estar cem por cento correto. Com pouco tempo que a ferramenta está disponível, já vivenciamos revoluções. Existem robôs humanoides que utilizam do ChatGPT para se comunicar com seres humanos, usando da mesma naturalidade e agora, reproduzindo sensações”, acrescentou Júnior.
Confira a entrevista completa:
