Geral Jairo Lenzi, um exímio ponta esquerda, relembrou momentos marcantes de sua carreira no futebol no programa As Esportivas

Jairo Lenzi, um exímio ponta esquerda, relembrou momentos marcantes de sua carreira no futebol no programa As Esportivas

19/10/2023 - 15h41

Um ponta esquerda, driblador, veloz e com um chute venenoso, Jairo Jair Lenzi, mais conhecido como Jairo Lenzi, começou em 1985, sua carreira no futebol profissional pelo Marcílio Dias. Em 1988, fez parte do time conhecido como “Siri Mecânico”, um apelido carinhoso colocado pela torcida.

Em 1989, Jairo foi levado ao Criciúma por Levir Culpi. Nessa passagem, foi campeão da Copa do Brasil de 1991 pelo clube, sob comando de Luiz Felipe Scolari. Devido às boas atuações na campanha do Criciúma na Libertadores de 1992, o técnico da seleção brasileira, Carlos Alberto Parreira, chegou a cogitar convocar o ponta em maio daquele ano, mas ele acabaria nunca tendo uma chance com a camisa amarela.

Finda a participação na Libertadores, foi emprestado ao Grêmio e, em seguida, ao Internacional, mas não foi bem em nenhum dos dois clubes. Com isso, voltou ao Criciúma antes do Campeonato Brasileiro de 1993.

Com uma passagem rápida pelo Bahia, no início de 2000, Jairo retornou ao Marcílio Dias. Em 2001, acertou com o Ceará, onde encerrou sua carreira profissional, por causa de uma lesão grave no joelho durante o Campeonato Brasileiro.

Em toda a sua carreira o ponta colecionou títulos como a Copa do Brasil em 1991 e dois Campeonato Catarinense, um em 1990 e o outro em 1991, ambos pelo Criciúma.

Em entrevista à Rádio Araranguá, no programa As Esportivas, apresentado por Jairo Silva e Dejair Inácio, o histórico ex-jogador, Jairo Lenzi, relembrou momentos marcantes de sua carreira no futebol. “Sempre sentimos saudades dos amigos, da torcida e dos momentos que tive no Criciúma. Fiquei praticamente 5 anos na cidade, fui muito feliz. Minha história no futebol começou cedo, quando no sub 13, fiz teste nas categorias de base do Joinville, onde fiquei por uma temporada. Na época as coisas eram mais difíceis, e não havia alojamentos, o que fez com que eu saísse do JEC. Porém, calhou que meu pai fazia uma linha Santa Cruz próximo a Barra Velha, e com isso, decidi fazer um teste no Marcílio e passei”.

O ex-jogador conta que sua ascensão aconteceu de uma forma muito rápida. “Após minha chegada no Marcílio, logo fui vendido ao Criciúma em 1989. Quando cheguei na cidade, havia uma moral por ter sido um dos melhores jogadores do Estado naquele ano, porém sabíamos que seria muito difícil jogar naquele time, pois ele já era muito bom. Para ser titular eu precisava me dedicar mais que aqueles que já jogavam”.

Ao falar sobre a união que era o time do Criciúma, que resultou na conquista da Copa do Brasil de 1991, Jairo relembra. “As pessoas só lembram de 1991, mas em 1990, a gente bateu na trave contra o Goias, que ia pegar o Flamengo na final. Fomos semifinalistas, o que mostrava que nosso time era muito bom. Já no outro ano, em 1991, fomos campeão. Tenho orgulho de ter jogado com jogadores como o Roberto Cavalo. No Campeonato Brasileiro, dificilmente a gente perdia uma partida em casa. Nosso time era muito humilde, os jogadores sabiam de onde vieram. Acredito que por isso, o elenco dava tão certo dentro de campo. Valorizávamos cada minuto no jogo”.

Confira a entrevista completa na íntegra: